Cidadã chinesa escreve carta comovente após ser proibida pela China de falar com Trump
Jennifer é uma das sobreviventes do famoso sistema de campo de trabalhos forçados na China
Por Epoch Times em China - Regime Chinês - Direitos Humanos - Extração Forçada de Órgãos
Esta mulher foi obrigada a ficar agachada por horas a fio sob o sol escaldante, recebeu choques elétricos repetidas vezes, foi fisicamente espancada e cruelmente privada de sono. Ela foi forçada a costurar grande número de peças de roupas, mesmo com as mãos sangrando, a fim de cumprir sua cota diária de “trabalho forçado” em uma prisão chinesa na qual ficou detida ilegalmente. Se você está achando que esta mulher só pode ser uma criminosa, está redondamente enganado. Recentemente, ela escreveu uma carta aberta ao presidente Donald Trump, antes de sua tão esperada visita à China, transmitindo-lhe uma mensagem forte.
Conheça Jennifer Zeng, cujo passado é único. Ex-membro do Partido Comunista Chinês (PCC), escritora com mestrado em geoquímica, personagem principal de um documentário premiado, jornalista e ativista de direitos humanos. Acima de tudo, Jennifer é uma mulher que sofreu tortura inimaginável nas mãos de seu próprio governo, apenas por causa de sua fé espiritual no Falun Gong, um sistema de meditação para o auto-aperfeiçoamento praticado por mais de 100 milhões de pessoas ao redor do mundo, mas que é perseguido na China.
Recentemente, Jennifer soube que sua mãe de 75 anos, uma juíza aposentada que vive na China, sofreu constantes assédios por parte de funcionários do PCC, que agiram com a intenção de dissuadir Jennifer de estabelecer contato com o presidente Trump.
“As autoridades chinesas visitam regularmente minha mãe, persistem em pedir-lhe para que me pressione a voltar para a China, ou para encontrá-lo em outro país, e trabalhar como espiã para eles”, declarou ela à NTDTV. “Mas sua ‘visita’ antes do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês parecia ‘algo muito especial'”.
Jennifer contou que as autoridades do PCC lhe mandaram uma mensagem ameaçadora por intermédio de sua mãe: “Não entre em contato com o presidente Donald Trump, não faça nada que possa danificar o Partido e a pátria”.
“Normalmente, sou eu quem chama minha mãe regularmente. Ela me contacta pouquíssimas vezes, exceto em ocasiões especiais. Por isso, fiquei muito preocupada ao receber sua mensagem de texto diretamente. Seu telefone sempre foi grampeado e essa pressão mental está sempre presente”, disse Jennifer, um dos dois personagens principais do premiado documentário China Livre: A Coragem para Acreditar, e autora do livro Testemunha da história: a luta de uma mulher por Liberdade e Falun Gong.
Jennifer é uma das sobreviventes do famoso sistema de campo de trabalhos forçados na China. Ela começou a praticar o Falun Gong em 1997. Mas depois que o PCC iniciou um genocídio nacional contra praticantes do Falun Gong, foi presa quatro vezes e depois condenada sem julgamento a um ano de trabalhos forçados em 2000. Posteriormente, Jennifer sofreu constante perseguição devido à sua crença.
“Durante o tempo em que estive presa na casa de detenção, praticantes do Falun Gong não identificados chegavam frequentemente, ficavam detidos por alguns dias e depois desapareciam. Havia cerca de 1.000 reclusos no campo. Noventa e cinco por cento eram praticantes do Falun Gong. Além de longas horas de trabalho forçado, sofri tortura física desumana, tortura mental e insultos”, disse ela, lembrando que amostras do seu sangue eram retiradas à força durante o período de detenção sob o pretexto de exames médicos.
Jennifer disse que muitos praticantes do Falun Gong morreram na prisão devido à tortura severa. No entanto, Jennifer teve sorte e conseguiu fugir para a Austrália, onde pediu para permanecer sob a condição de refugiada. Desde então, ela tem trabalhado incansavelmente para expor a perseguição ao Falun Gong que ainda acontece na China.
Quanto ao motivo pelo qual o maior regime comunista do mundo está “com medo” de que uma mulher comum de 51 anos possa entrar em contato com o presidente Trump, ela acredita que seus “esforços inabaláveis para expor os crimes do PCC” é uma das principais razões.
“Se mais e mais pessoas unirem forças, especialmente se na posição de líder do mundo livre, o Presidente Trump também se conscientizar da natureza perversa e imutável do Partido Comunista Chinês, reconhecer a importância do despertar espiritual do povo chinês e começar a apoiar esta causa, isso é algo que o PCC não quer que aconteça. Eu acho que esta é a principal razão pela qual o PCC não quer que eu converse e expresse meus pensamentos para o presidente Trump”, disse ela.
Em sua carta aberta, Jennifer disse que se ela tivesse a oportunidade de conhecer o presidente dos Estados Unidos, ela “o lembraria que outro tipo de genocídio ainda está acontecendo na China”.
“Demorou muito para que o mundo acreditasse na existência de Auschwitz, e o mundo jurou que “nunca mais”. Infelizmente, as lições não foram aprendidas, e uma nova forma de maldade tem prevalecido há mais de uma década na China, onde pessoas são mortas para que se retirem seus órgãos”.
“Gostaria de lhe dizer que inúmeros outros praticantes inocentes do Falun Gong ainda sofrem o que uma vez eu sofri no campo de trabalho forçado devido à sua crença nos princípios da ‘Verdade, Benevolência e Tolerância’. Muitos deles são submetidos a trabalho escravo e esses produtos baratos são exportados para o mundo, inclusive para os Estados Unidos. Isso está prejudicando as indústrias locais em muitos países, incluindo Estados Unidos.”
“Poucas pessoas realmente sabem o que está por trás do comunismo. O que o PCC mais teme é que os chineses e o mundo o vejam como ele é. Nós supomos que o comunismo está morto em muitos países, porém ele ainda está ‘destruindo’ os Estados Unidos e outros países, disfarçado sob outros nomes.”
Recentemente, durante um evento na Casa Branca em comemoração ao Mês da Herança Hispânica em 6 de outubro, o presidente Donald Trump disse: “O comunismo é passado, a liberdade é futuro”, enquanto a multidão brindava e aplaudia.
“A mesma ideologia comunista falida que trouxe opressão a Cuba não fez nada além de trazer sofrimento e miséria a todos os lugares, em qualquer lugar do mundo”, disse Trump. Ele também observou que sua administração se opõe aos sistemas autoritários tanto do comunismo como do socialismo.
Jennifer publicou sua carta aberta a Trump na esperança de que o presidente dos Estados Unidos ajude a resolver à terrível situação enfrentada pelos companheiros praticantes na China hoje.
Ela escreveu: “Fiquei muito surpresa porque as autoridades chinesas deduziram que eu tentaria ‘entrar em contato’ com você. No entanto, eu pude ver claramente a mentalidade por trás do aviso: embora você tenha sido convidado a visitar a China como convidado ‘de honra’, e assim será tratado, muitos funcionários do Partido Comunista ainda o consideram, conscientemente e inconscientemente, como um inimigo. Então, mesmo convidando-o e conhecendo-o, eles não querem que eu faça o mesmo. Eles acham que é perigoso para eles que uma cidadã chinesa comum como eu o conheça”.
“Eu também gostaria de lembrá-lo da Resolução da Câmara 343 aprovada por unanimidade pelo Congresso dos Estados Unidos, na qual está expressa a preocupação com o problema da obtenção de órgãos na China extraídos de prisioneiros de consciência sem o seu consentimento, inclusive de um grande número de praticantes do Falun Gong e membros de outras religiões e outras minorias étnicas. Espero que você diga ao presidente Xi Jinping quão escandaloso é esse crime; e que isso deve parar agora.”
“É uma pena que não haja nenhuma possibilidade de eu me aproximar do presidente Trump. É ridículo que minha mãe na China tenha sido ameaçada sem fundamento por algo que eu não fiz e nem terei oportunidade de fazer. Então, estou escrevendo este artigo na esperança de que a poderosa Internet possa ajudar e que, de alguma forma, as mensagens anteriores consigam chegar ao presidente, ou pelo menos aos seus assessores e funcionários”.
“Aos que me leem, se vocês tiverem algum meio, por favor ajudem. Caso contrário, minha mãe não estaria sendo ameaçada sem motivo?”
Antes de Jennifer ser perseguida na China por sua fé, ela foi pesquisadora e consultora do Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento do Conselho de Estado, o Gabinete do Estado. Sua história é contada no premiado documentário “China Livre: A Coragem de Acreditar”, co-produzido pela New Tang Dynasty Television e World2Be Productions. Para mais atualizações sobre Jennifer, visite seu blog ou página do Facebook.
Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) é um sistema de meditação para o auto-aperfeiçoamento baseado nos princípios universais da Verdade, Benevolência e Tolerância. Foi apresentado ao público pelo Sr. Li Hongzhi em 1992 na China. Atualmente, é praticado por mais de 100 milhões de pessoas em 114 países. Mas este sistema de meditação pacífica é brutalmente perseguido na China desde 1999. Para mais informações, visite: www.FalunDafa.org ewww.FalunInfo.org
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